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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ELEIÇÕES 2008

O secretário da UNITA para a Comunicação e Marketing, Adalberto Costa Júnior esclareceu ontem, em conferência de impressa, em Luanda, que não será o PADEPA, enquanto partido concorrente às legislativas, que vai apoiar a campanha da sua formação política, mas sim dirigentes que procuram uma agenda política, pelo facto de não terem conseguido a legalização da sua candidatura junto do Tribunal Constitucional.“O que aconteceu foi o apelo ao voto de uma direcção que viu na UNITA a mudança. Nós estamos em campanha eleitoral, o movimento e a plataforma da mudança começaram com muita velocidade para mudar Angola, por isso não há razões para recusar votos”, disse.Carlos Leitão, líder da facção do PADEPA cuja candidatura foi indeferida pelo Tribunal Constitucional, anunciou, em conferência de imprensa, que os dirigentes, militantes, amigos e simpatizantes daquela formação vão apoiar a UNITA nas legislativas de cinco de Setembro próximo.O político justificou o apoio pelo facto de o seu grupo “defender a alternância do poder” e a UNITA representar esta mudança.Carlos Leitão anunciou que vai entrar para a campanha e trabalhar 24 sobre 24 horas, de forma a alterar o actual quadro, “porque democracia é alternância”. O líder da facção do PADEPA afastada da corrida eleitoral justificou ainda o apoio ao maior partido da oposição pelo facto de a UNITA ter sido, nos últimos tempos, “o único partido em Angola que tem vindo a protagonizar actos dignos da democracia moderna”.O político disse, por outro lado, que desistiu de realizar protestos contra a decisão do Tribunal Constitucional, que afastou a sua liderança da corrida às legislativas, “por uma questão de patriotismo, porque também queremos que as eleições corram em total harmonia”.“Achamos por bem recuar e ir ao encontro daquilo que é a esperança deste povo, encontrada no programa da UNITA”, rematou. Carlos Leitão não deixou, no entanto, de felicitar a mensagem do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, endereçada aos actores políticos apelando para a necessidade de se observar um clima de tolerância e de harmonia no decurso da campanha eleitoral.

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