Cruz e Silva " Fluxos Culturais "

A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, afirmou terça-feira, em Luanda, que as consequências dos fluxos culturais emitidos pelos países desenvolvidos impõe aos intervenientes da cultura o estudo aprofundado desta dinâmica por forma a responder as exigências da globalização. Rosa Cruz e Silva fez este pronunciamento quando procedia à abertura do seminário sobre “Gestão e Administração das Indústrias Culturais e Instruções Culturais”, na Liga Africana de Apoio e Solidariedade com os Povos (LAASP). Segundo a ministra, os contextos em que se age devem levar a que, cada vez mais, quer os funcionários públicos, agentes económicos da cultura, quer os jornalistas estejam dotados do estudo e das ferramentas necessárias para serem indivíduos activos no processo de globalização. “Pensamos que toda a atenção é pouca no sentido de se desenvolverem acções formativas regulares dos técnicos e funcionários, de gestores e empresários culturais e dos demais agentes por forma que possam responder aos desafios da actualidade, quer no plano nacional, quer no internacional”, referiu. Rosa Cruz e Silva informou que o seminário iniciado hoje contempla um conteúdo programático essencial no domínio da gestão e administração cultural em que os seus participantes vão poder dotar-se de preciosos conhecimentos para a sua actividade quotidiana. Os inscritos neste seminário que termina quarta-feira, indicou a ministra, poderão obter capacidades relativas à elaboração de projectos culturais, da gestão de instituições culturais, da legislação cultural bem como aperceber-se do enquadramento da suas acções no contexto da execução da política cultural angolana. São prelectores do seminário, promovido pelo Ministério da Cultura e destinado a agentes culturais, criadores e jornalistas, o economista e director-geral do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), António Fonseca, o Director Nacional dos Direitos de Autor e Conexos, Pinto Baptista. Fazem ainda parte como prelectores os directores dos gabinetes Jurídico e do Estudo, Planeamento e Estatística do Mincult, Aguinaldo Cristóvão e Afonso Valentim, respectivamente.