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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

RNA " 33 anos "

A Rádio Nacional de Angola (RNA) tem em curso um plano de modernização técnica e tecnológica tendente a cobertura de todo o país, cujo objectivo é transportar as suas emissões ao maior número possível de cidadãos do território nacional. Em entrevista à Angop, em Luanda, à propósito do dia da RNA, assinalado ontem, o director-geral desta instituição de serviço público, Eduardo Magalhães, informou que para essa empreitada foram adquiridos e instalados meios técnicos de última geração, como estúdios, viaturas de reportagem e estúdio, viaturas de reportagem satélite, motos de reportagem, sistema de comunicação por satélite, entre outros meios. Adiantou que o programa incluiu ainda a aquisição de centrais técnicas de programas, servidores de estúdios e Internet, emissores de variadas potências, meios electrogeneos (geradores) e no plano da construção civil está em marcha e em fase adiantada a construção e reabilitação de infra-estruturas um pouco por todo país. "Essa empreitada, sob o ponto de vista da reengenharia dos processos internos, envolve as direcções dos serviços técnicos, de engenharia e infra-estruturas e a direcção nacional da rede de emissores é sempre acompanhada da respectiva formação quer nos países de origem dos equipamentos como on Job", afirmou o director Eduardo Magalhães. Segundo referiu, esta aposta, que permite o permanente crescimento da RNA, surge em cumprimento da estratégia do Governo, chefiado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, para o sector da Comunicação Social, sob a coordenação do Ministério da Comunicação Social. "As infra-estruturas modernas possibilitam hoje o uso generalizado das novas tecnologias e a extensão do sinal com qualidade a todo país". afirmou, indicando que os sistemas organizacionais compatíveis com os novos modelos de gestão justificam este crescimento exponencial da emissora nacional, calculado em 80 porcento nos últimos anos. "A RNA vinha desde muito tempo a trabalhar com um sistema analógico (as máquinas Studer nos estúdios, as Huers para as reportagens, as bobines), aspectos dos quais sentimos orgulho porque contribuíram para o desenvolvimento da Rádio Nacional, mas que já não correspondem com eficiência e eficácia com a dinâmica que o jornalismo radiofónico impõe nos nossos dias", referiu. Dai que, de acordo com a fonte, "existe um projecto em curso no qual a componente técnica tem merecido uma grande atenção". "Estamos a modernizar os nossos equipamentos, como a mudança do sistema analógico para o digital, sendo que 95 porcento das nossas emissoras provinciais estão informatizadas". "Esta modernização técnica e tecnológica está ser seguida da respectiva formação de pessoal, como forma de dotá-los de conhecimentos para trabalhar com os equipamentos de última geração", enfatizou. A Rádio Nacional de Angola que ontem completou 33 anos de existência emprega cerca de três mil e 200 trabalhadores distribuídos em 101 centros de trabalho em todo o território nacional, sendo 30 rádios provinciais, três regionais, 13 centros de produção radiofónica e os restantes são postos de transmissão e estações repetidoras. É uma empresa pública de grande dimensão, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa de gestão e património próprio.

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