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terça-feira, 23 de setembro de 2008

MPLA " Reafirma "



O secretário do MPLA para a Informação, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, afirmou domingo, em Luanda, que o seu partido vai primar pela disciplina e rigor na execução do Programa de Governo apresentado ao eleitorado durante a campanha para as legislativas de 5 de Setembro último.“A partir do momento em que for empossado o novo Governo, terá de haver uma maior responsabilidade no que tange à disciplina, para a realização das ingentes tarefas de reconstrução do país insertas no programa eleitoral do MPLA", disse aquele dirigente partidário, para quem “só assim o partido poderá cumprir com o seu programa apresentado aos angolanos” durante a campanha eleitoral.Falando à Televisão Pública de Angola (TPA), o político admitiu a inclusão no próximo Governo de cidadãos de reconhecida capacidade técnica e profissional não filiados no MPLA, para que todos os angolanos, sem excepção, participem nas tarefas inerentes à reconstrução e desenvolvimento do país.Sobre a irreversibilidade da democracia em Angola, Kwata Kanawa enfatizou que o MPLA, depois dos resultados alcançados nas eleições de 5 de Setembro, “não poderá, de maneira nenhuma, deixar de cumprir a vontade dos eleitores”.“Os angolanos já demonstraram que a democracia é irreversível em Angola”, disse o porta-voz do MPLA, lembrando que o presidente do partido, José Eduardo dos Santos, deixou claro, depois de ter votado, a 5 deste mês, que o país começou a viver um novo ciclo político com a realização das eleições legislativas, disputadas por 10 partidos e quatro coligações partidárias.“Os angolanos não só votaram no MPLA para ver realizado o seu programa de governo, mas para a continuidade da consolidação da paz, da democracia, da reconciliação nacional e da independência do país, para o bem-estar dos cidadãos”, declarou o porta-voz do partido governante.Tendo em conta o novo figurino que haverá no Parlamento, a partir do dia 30 deste mês, em que o MPLA contará com 191 deputados, dos 220 previstos, Kwata Kanawa tranquilizou os angolanos, frisando que o seu partido vai pugnar pelo diálogo com as formações políticas na oposição, sempre que for necessário a abordagem de questões de interesse nacional.Informou que esta prática será extensiva às associações profissionais e às igrejas, de forma a congregar todos os segmentos da sociedade angolana “no projecto idealizado pelo MPLA, que visa a transformação de Angola numa boa terra para se viver”.“Depois da maioria do eleitorado ter votado no MPLA, partido que proclamou a independência, a preservou e fez as transformações políticas que permitiram entrar no sistema multipartidário e está a promover a reconciliação nacional, os angolanos devem manter a sua confiança nesta organização política”, sugeriu Kwata Kanawa. Neste sentido, sustentou que o MPLA tem de estar à altura de satisfazer a confiança que os eleitores manifestaram através do voto nas urnas, advogando que as estruturas do partido a todos os níveis terão de, periodicamente, avaliar o grau de implementação das tarefas inscritas no programa de governação submetido à nação.Segundo o secretário do MPLA para a Informação, a avaliação será feita a partir dos comités municipais, comunais, de acção e das estruturas criadas nos bairros, aldeias e sanzalas, assim como se deverá levar a cabo um trabalho permanente de mobilização junto dos simpatizantes e amigos do MPLA.Reconheceu que os comités de especialidade do MPLA realizaram um trabalho digno no aconselhamento aos responsáveis dos órgãos governamentais, quanto à materialização das tarefas inscritas nos projectos de âmbito social e económico, a todos os níveis, papel que continuarão a desempenhar para a concretização do programa de governo do partido.“Nós não nos intrometemos na actividade do Governo, mas temos formas de acompanhamento que nos permitem fazer chegar às estruturas do Governo as opiniões do partido para a resolução dos problemas”, disse, replicando às críticas da oposição quanto à criação dos comités de especialidades do MPLA.Finalmente, Kwata Kanawa afirmou que o programa do seu partido para os próximos quatro anos é exequível, porquanto foi elaborado com base nas metas estipuladas na Agenda Nacional de Consenso, um documento aprovado em 2004, depois de uma ampla discussão pública.

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