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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Taag " Voa para China "

A companhia de bandeira angolana, TAAG, começa a voar para a República Popular da China a partir de Outubro. O dado foi avançado ontem, em Beijing, pelo director comercial adjunto da companhia, Jacinto Júnior, no final das negociações sobre serviço aéreo entre os dois países.Numa primeira fase, a TAAG escolheu como destinos as cidades de Beijing e Nguanzou. A companhia angolana aguarda, agora, pela cedência de espaço e horários específicos, a serem concedidos pelo Comité de Horários da China.Para a ligação, a transportadora nacional prevê operar com o Boeing777-200 ER ou o Boeing 747-300.O memorando de entendimento entre as autoridades aeronáuticas dos dois países foi assinado ontem. O director geral do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC), António Pombal, rubricou o acordo pela parte angolana. A rentabilidade da rota está mais do que comprovada e interessa aos dois Estados. Por um lado, pelo elevado número de empresas chinesas que trabalham em Angola, nas mais diversas empreitadas a apoiar o processo de reconstrução nacional e, por outro, pelo número de grandes e médios empresários angolanos que têm a República Popular da China como principal fonte de abastecimento de mercadorias.No geral, não houve grandes divergências de pontos de vista durante os quatro dias de discussões. Apenas algumas questões como as formas de resolução dos diferendos, a designação das companhias e a definição do território.No primeiro ponto, por exemplo, a China entende que os diferendos deverão ser resolvidos entre os dois países pela via diplomática. Angola, por uma questão de conformidade com as normas e procedimentos do órgão que rege a aviação civil a nível internacional, defende e fez valer a sua proposta de os diferendos serem resolvidos em duas fases: a nível de Estados, do ponto de vista técnico, e através de um tribunal arbitral, nos moldes do previsto pela ICAO.Quanto às companhias, o acordo padrão da República de Angola consagra a única designação (TAAG) e a proposta chinesa propõem uma múltipla designação, ou seja, mais de uma companhia pode operar a rota negociada. Assim, do lado angolano, permaneceu a posição de ser a TAAG a única companhia angolana a voar para a China. Já os chineses poderão fazê-lo com pelo menos duas companhias.

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