Em entrevista à Angop, o jogador da formação militar e antigo armador do jogo dos campeões africanos disse que depois de uma preparação exitosa na Taça Stankovic e uma participação menos brilhante no troféu Diamante “agora chegou a hora de mostrar a força do basquetebol angolano”.
''Acredito que, se os atletas trabalharem e executarem as orientações do seleccionador nacional, Alberto de Carvalho “Ginguba”, vamos longe nesses Jogos Olímpicos e podemos fazer história'', realçou Lutonda, que está em Pequim como convidado da Federação Angolana de Basquetebol (FAB).
O ex-base, que abandonou a selecção depois da conquista pelo país do nono título africano, disputado em Angola, foi mais longe ao afirmar que, embora o “cinco” nacional seja um dos mais baixos da competição, está em condições de vencer qualquer adversário “desde que haja maior empenho de todos e jogo de equipa”.
“Se as outras formações não se dedicarem ao máximo venceremos. Ou seja, tirando os Estados Unidos da América, Espanha e Grécia, com os quais dificilmente ganharemos, China e Alemanha poderão ser os nossos adversários directos”, perspectivou o basquetebolista de 37 anos de idade.
Fazem parte do Grupo B do torneio de basquetebol dos Jogos Olímpicos de Pequim, as selecções de Angola, Estados Unidos da América, Espanha, Grécia, Alemanha e China. A estreia dos angolanos está marcada para domingo, às 4h00, frente aos germânicos.